Dos 65.840 casos de câncer de próstata estimados pelo INCA (Instituto Nacional do Câncer) para 2020 no Brasil, 15.391, ou seja 23%, devem evoluir para o óbito. Este é o segundo tipo de câncer que mais afeta os homens e também o segundo que mais mata.
Para o estado de São Paulo, há potencial de 13.650 novos casos, sendo 3.060 somente na capital. Este ano, por conta do coronavírus, os cenários, no entanto, podem ser diferentes, visto que exames precisaram ser remarcados em todo o país, retardando-se, assim, o diagnóstico da doença.
Uma pesquisa da SBU (Sociedade Brasileira de Urologia) confirma a situação. Segundo o levantamento feito de forma online, 55% dos homens acima de 40 anos no Brasil deixaram de fazer consulta ou tratamento médico justamente em razão da pandemia.
Por conta disso, a campanha do Novembro Azul se faz tão importante atualmente. Ela foi instituída mundialmente na Austrália, em 2003, com o objetivo de conscientizar os homens a respeito de doenças masculinas, com destaque à prevenção e diagnóstico precoce do câncer de próstata.
Para realizar o diagnóstico precoce, é importante consultar-se com o médico urologista, que indicará os exames adequados para cada situação. O principal fator de risco para a doença é a idade e a incidência aumenta significativamente a partir dos 50 anos. Além disso, histórico familiar, alto consumo de álcool e cigarro e o excesso de peso também contribuem para o aparecimento do câncer de próstata. Se descoberto em estágio inicial, o índice de cura pode chegar a 90%. Por isso é essencial comparecer às consultas que foram marcadas.
O CIES Global oferece consultas de urologia para pacientes encaminhados pelas UBSs e, em 2019, foram realizados 4.451 atendimentos na área.